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Feira de Santana é o maior Entroncamento Rodoviário do Norte/Nordeste do País e recentemente ela foi reconhecida como Cidade Metropolitana, devido à inclusão de diversos povoados circunvizinhos. Com tantas referências positivas, ela também sofre com o uso/abuso de Substâncias Psicoativas (drogas), por ser uma cidade acolhedora e transitória em nosso país, ficando então vulnerável a todas as práticas ilícitas que as drogas levam um cidadão a praticar.

Na década dos anos 80, com o avanço da Democracia, ou seja, chamado “Estado Livre”, onde o povo brasileiro desfrutava de certa liberdade de expressão, muitos adolescentes, jovens e adultos começaram a fazer uso/abuso de diversos tipos de drogas, ignorando os valores familiares; passando, assim, a viver nas ruas, praças, viadutos, calçadas de Igrejas ou de casas comerciais, além de estarem se alojando nas rodoviárias. Feira de Santana não ficou livre dessa realidade em que as cidades, em crescimento e desenvolvimento, estavam atravessando.

     Com o aumento do tráfico de drogas, homicídios e expandindo-se cada vez mais o consumo de álcool, conseqüentemente cresceu o índice de violência na cidade. O Movimento NOVA VIDA surgiu em 1986 com um grupo de adolescente, jovens e adultos que iniciaram um trabalho de “Mobilização pela Vida” nas ruas, boates, praças e na rodoviária da cidade, onde muitos usuários freqüentavam e faziam uso de cola-de-sapateiro, maconha, cocaína e álcool. Naquela época ainda não se tinha registrado o uso do crack nessa região do país. Esse grupo tinha a missão de evangelizá-los e conscientizá-los sobre o grande perigo do uso/abuso dessas drogas.